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BRASILEIRO 2022

Seleção Brasileira mantém base experiente e pode ter recorde de veteranos na Copa de 2026

Mesmo após ciclo conturbado, grupo conta com jogadores que já disputaram Mundiais e tenta equilibrar juventude e vivência

Futebol|Do R7

Vinícius Junior disputou a Copa de 2022 Rafael Ribeiro/CBF

A tradição no futebol brasileiro é sempre renovar a Seleção Brasileira depois de um fracasso em Copa do Mundo. Mas, a preparação para o Mundial de 2026 parece mostrar um cenário diferente. Em vez de uma reformulação profunda, o time mantém um núcleo forte de jogadores com experiência em Copas anteriores, e há a possibilidade de bater o recorde de “veteranos” em Copas neste século.

Dos 25 convocados pelo técnico Carlo Ancelotti para os jogos recentes contra Equador e Paraguai, 11 já participaram de ao menos uma edição da Copa do Mundo. A presença dos mais experientes — como Alisson, Danilo, Marquinhos e Casemiro — reforça a ideia de continuidade. Curiosamente, esses atletas têm perfil mais defensivo e representam a espinha dorsal da equipe.

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É importante destacar que alguns nomes que brigam por vaga para o torneio de 2026, como Ederson, Rodrygo, Pedro e Neymar, não participaram dessas últimas convocações por motivos físicos ou extracampo. Neymar, aliás, é o brasileiro em atividade com mais Mundiais no currículo: esteve nas edições de 2014, 2018 e 2022.


Historicamente, o recorde de jogadores com experiência em Copas pelo Brasil no século 21 é de dez atletas. Essa marca foi atingida em 2006 e repetida em 2022, ambas em contextos de continuidade: em 2006, os veteranos vinham do grupo campeão em 2002; em 2022, a base foi mantida do ciclo anterior sob comando de Tite.


Ao analisar a relação entre veteranos e estreantes nas últimas Seleções Brasileiras, observa-se variações: em 2022, o grupo contou com 16 novatos contra 10 veteranos; já em 2018 e 2014, foram 17 estreantes para 6 experientes; em 2010, a diferença foi menor, com 14 novatos e 9 veteranos.


A média de idade da Seleção Brasileira na Copa do Catar em 2022 foi de 27,88 anos, a quarta maior entre as equipes participantes, próxima à da Argentina e da Croácia, semifinalista que eliminou o Brasil. Isso evidencia o equilíbrio entre juventude e experiência no elenco.

Mesmo com a predominância de veteranos, o ciclo para 2026 registrou mais de 80 jogadores convocados, sendo 44 deles estreantes. Essa rotatividade aponta para uma busca por renovação gradual, mesclando talentos jovens com a experiência dos jogadores mais rodados.

O técnico Carlo Ancelotti, recém-chegado, já demonstrou valorização da experiência, mas também abriu espaço para novos atletas, promovendo a estreia do jovem Alexsandro e colocando Estêvão como titular pela primeira vez. Para ele, a conexão entre juventude e vivência é essencial para o equilíbrio do time.

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